Buon pomeriggio! E sim, enjoei de cumprimentá-los em inglês por enquanto. Sem falar que italiano soa bem mais chique, né? É por isso que eu amo o tradutor do tio Google, apesar de ser um pouquinho indígena. Mas venham cá: quem quer conhecer aos lançamentos desse mês da Chiado? Estou bem contente em apresentá-los para vocês hoje, porque essa é a primeira news sobre a editora publicada por aqui e tem um monte de livros legais, que chamam a atenção pela singularidade. 

Somos todos magos, de Juvenil Tomás (124 páginas)
Ao contrário do que muita gente pensa: inclusive corroborado pela ciência dos últimos séculos – notadamente a física, a medicina e o sistema educacional - o ser humano não é uma pequena bola de carne e osso ambulante separado do ambiente que o cerca. Além do corpo físico nós possuímos outras energias vitais, os corpos: espiritual, emocional e mental. Fazemos parte da onda de energia criadora do universo e ainda mais somos cocriadores universais. Como cocriadores universais nós criamos a nossa realidade, quer estejamos conscientes disso ou não. Somos Magos, embora muitas vezes magos inconscientes. É hora de despertar da sonolência e assumir nossos papéis de Magos conscientes e responsáveis por nossas criações. Pronto para começar?
Menino cristal, de Susana Duarte (42 páginas)
Enquanto brinca na praia à beira-mar, o menino cristal é atraído pela voz de uma Sereia. Deitada ao sol na areia, com o som de fundo das gaivotas e das ondas, a Sereia canta para o menino cristal sobre o mundo mágico e misterioso dos oceanos, dos seus habitantes, e da sua importância no mundo. O menino cristal fica deslumbrado, e entre risos e brincadeiras, é levado como que por magia, pela Sereia, até ao fundo do mar numa viagem maravilhosa e inesquecível onde encontrará um tesouro que jamais esquecerá, o coração da mãe Terra. Neste pequeno conto escrito em rimas, fica a mensagem para os pequenos e graúdos, da importância da preservação da vida e das espécies, nos oceanos.
O monte do penedo azul, de Lucena Pereira (140 páginas)
Sugestionado pelas lendas da sua aldeia, José Maria, um jovem, convence os amigos a ultrapassarem as crenças supersticiosas dos seus conterrâneos. Juntos, decidem-se a subir um monte magnífico, evitado e temido por toda a povoação. É que, lá no alto, encontra-se um lendário rochedo estranhamente azul, carregado de poderes ocultos e de mistério... A iniciativa dos jovens acabará por envolvê-los  numa aventura empolgante onde não faltam acontecimentos inesperados e surpreendentes, parecendo dar razão a algumas das histórias que tinham ouvido. E, para além da  magia e da perplexidade que acompanham o despertar de certos sentimentos entre alguns dos protagonistas, aquelas férias de Verão permitem-nos adivinhar uma terra diferente, partilhada com criaturas muito peculiares, oriundas de um mundo desconhecido...
Uma família de fotógrafos, de Cátia Salvado Fonseca (428 páginas)
Carlos Relvas foi um fotógrafo experimentalista que se desdobrou em múltiplas personalidades e nos legou um estilo eclético que mais se identifica com uma escola/fábrica da fotografia, remetendo-nos para o movimento artístico de Ruskin e Morris. O fotógrafo pretendeu através da sua “catedral” da fotografia acabar com a distinção entre as artes maiores e as artes menores, elevando a fotografia a indústria, ao serviço da modernização do Estado/Nação, tornando-a acessível a todas as áreas do conhecimento, não pretendendo, de modo algum, que a fotografia abandonasse as suas pretensões artísticas. É importante salientar, que embora diversos autores tenham referido o nome de Margarida Relvas, nas suas obras, como fotógrafa, nunca excluíram a hipótese de as fotografias assinadas pela fotógrafa terem sido executadas por seu pai. Até à presente data, não tivemos conhecimento, ou acesso a qualquer estudo aprofundado, em que se procurasse distinguir a produção artística de Carlos Relvas, da obra fotográfica de sua filha. Margarida Relvas produziu algumas dezenas de fotografias, e a sua produção artística diferenciou-se da de seu pai, no entanto, segundo o nosso ponto de vista, a sua obra foi confundida, e muitas vezes ombreada, pela obra de Carlos Relvas. Ao darmos o título “Uma família de fotógrafos: Carlos e Margarida Relvas” procurámos contextualizar e valorizar dois estilos opostos, dois estilos extremamente importantes na afirmação e na valorização industrial e artística do nosso país.  
O planeta dos tímpanos, de Ana Filipa Silva
No planeta Silêncio-à-beira-da-natureza plantado vivem Tímpanos e Tímpanas de todas as cores e tamanhos. Este planeta é conhecido pelas suas magníficas paisagens e pelo som harmonioso da Natureza e de Todas-as-Coisas. Conta a história que um dia o tímpano Damão roubou o silêncio do Vento e raptou o silêncio das Árvores; e o tímpano Safão desviou o silêncio da Água e escondeu o silêncio de Todas-as-Coisas. A confusão estava instalada no agora chamado planeta Barulho-em-toda-a-parte. O que irá o tímpano Tintão fazer para que tudo seja como dantes? Entra nesta aventura e descobre que Tímpano és tu!
Então, o que acharam dos lançamentos? Qual mais chamou a atenção de vocês? A editora me surpreendeu bastante com a quantidade de lançamentos em maio! São mais de vinte, porém selecionei os que mais se encaixam com o perfil do blog para essa postagem. 

Lembrando que para conferir a lista completa super recheada, é só visitar o site da editora.

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